Na última terça-feira, dia 11 de março de 2014, começaram os trabalhos de remoção dos vitrais das dez rosáceas (vitrais redondos) da parte de baixo do Santuário Diocesano de São Sebastião que se abrem para a ventilação do templo, inaugurando assim a segunda fase de restauro dos vitrais.
A empresa responsável D’Falco Vitrais, iniciou o trabalho minucioso de retirada de peça por peça, que inclui a catalogação para que quando retornarem do restauro, sejam colocadas no mesmo lugar, formando os mesmos desenhos.
Como pode ser visto pelas fotos, no lugar dos vidros foram colocados alguns tapumes brancos de madeira para proteger a parte de dentro do Santuário, principalmente, da ação do tempo (chuvas, ventos, sol, etc.) até que seja feito o restauro nessas peças enviadas para a empresa com sede em Itatiba-SP, que poderá durar alguns meses.
O trabalho
Como salienta o reitor do Santuário Diocesano, padre Luís Fabiano Canatta, todo o trabalho de restauração está sendo feito em duas etapas, justamente, para que não se comprometa a estética do belíssimo templo dedicado ao padroeiro mártir São Sebastião, uma vez que, as Missas continuam acontecendo normalmente dentro da Igreja. Primeiro, foram retirados os 19 vitrais retangulares da parte de cima, em setembro de 2013, retornando restaurados em janeiro deste ano.
Todo o trabalho de restauro pode ser realizado devido a contribuição que os fieis católicos fazem mensalmente por meio da adesão dos carnês. A campanha foi lançada depois de consulta durante a Missa Dominical, sendo destacada a importância do restauro como preservação das obras de arte.
História dos vitrais
Os vitrais surgiram na história da Igreja Católica Apostólica Romana em meados do século X, sendo difundidos na Idade Média como uma forma catequética de ensinar algo acerca da doutrina católica aos fieis por meio dos desenhos, da luz e da cor, mostrando algum relato bíblico ou cenas das vidas dos santos, proporcionando também maior espiritualidade ao ambiente. Em nosso Santuário, os vitrais foram instalados no ano de 1958, e retratam cenas dos martírios dos primeiros cristãos que doaram suas vidas por amor a Jesus Cristo, testemunhando-O, a exemplo do padroeiro São Sebastião.
Fonte: Pascom Santuário Diocesano
