O deputado federal Lobbe Neto (PSDB-SP) comemorou na noite deste domingo (17), a aprovação da abertura do processo de impeachment que dá o aval para o Senado Federal julgar a presidente Dilma Rousseff (PT), por crime de responsabilidade.
Se o processo for aprovado, a presidente sofrerá o impeachment e ficará inelegível por oito anos. “Porém, a partir do momento que o Senado acatar a abertura do processo aprovado pela Câmara Federal, Dilma será afastada do cargo por 180 dias”, lembrou Lobbe.
Para o parlamentar tucano, a oposição sai bastante contente, satisfeita e fortalecida. “Agora é com o Senado Federal. Tivemos aqui uma grande vitória da esperança do povo brasileiro pelo fim da corrupção, mas a luta continua! Seguiremos trabalhando, com ética na política, pelo crescimento do Brasil e pela melhoria da qualidade de vida da nação brasileira”, afirmou.
Lobbe fez questão de explicar o fato de não ter votado. “Na condição de segundo suplente da coligação PSDB/DEM/PPS, no Estado de São Paulo, e com o retorno dos deputados titulares – Arnaldo Jardim/PPS; Floriano Pesaro/PSDB; Samuel Moreira/PSDB e Rodrigo Garcia/DEM) –infelizmente, não exerci o direito de voto, mas participei ativamente de todo o processo de impeachment da presidente, durante toda a semana. Se tivesse votado, votaria pelo impedimento da presidente, contra esse desgoverno que tem acabado com a esperança do povo brasileiro”, explicou.
No Senado
O parecer que recomenda a investigação contra a presidente Dilma Rousseff segue para o Senado Federal. Lá, será constituída uma comissão especial para decidir se convalida, ou não, o pedido de abertura de investigação. Se for aprovado por 41 senadores, a presidente será afastada do cargo e julgada. Uma eventual condenação, que depende do aval de 2/3 da Casa (54 senadores), tira Dilma do cargo e a torna inelegível por oito anos. “E, com isso, teremos um novo momento na política nacional. Que a corrupção e o desgoverno deixem de fazer parte deste cenário”, finalizou Lobbe.
Foto: Alexssandro Loyola/PSDBnaCâmara
