O Santos decidiu afastar o zagueiro Eduardo Bauermann após novos desdobramentos da Operação Penalidade Máxima II, deflagrada pelo Ministério Público de Goiás (MPGO).
Em comunicado publicado nesta terça-feira, 9, o Peixe avisou que o defensor permanecerá fazendo atividades físicas no CT Rei Pelé, mas que não entrará em campo nos próximos jogos.
“O clube aguardará se a Justiça aceitará a denúncia para definir novas ações, sempre com o pensamento voltado a preservar a instituição. O Santos FC não tolera desvios de conduta e de ética”, diz um trecho da nota.
Na noite da última segunda-feira, a revista “Veja” revelou prints de conversas do atleta com um apostador de uma quadrilha especializada em manipular jogos do futebol nacional para lucrar com apostas esportivas.
De acordo com o MPGO, Bauermann teria recebido pelo menos R$ 50 mil para levar um cartão amarelo no duelo contra o Avaí, no Brasileirão 2022, algo que não aconteceu. Cobrado pelo criminoso, o santista aceitou outra aposta: ser expulso no contra o Botafogo na partida seguinte. O zagueiro até tomou o cartão vermelho, mas apenas após o confronto, o que irritou ainda mais o apostador. Apesar de não se manifestar sobre o afastamento, o futebolista nega o envolvimento no esquema.
Caso
Ao todo, ao menos 20 confrontos estão sendo analisados pelo Ministério Público de Goiás, que trata os clubes e as casas de apostas como vítimas. Os casos investigados envolvem apostas por lances específicos, como cartões amarelos e vermelhos, além de pênaltis.
Fora o defensor do Santos, a Operação Penalidade Máxima já fez busca e apreensão na casa de outros atletas, sendo eles: os zagueiros Victor Ramos (Chapecoense), Kevin Lomónaco (RB Bragantino) e Paulo Miranda (ex-Juventude); os laterais-esquerdos Igor Cariús (Sport) e Moraes (ex-Juventude); e meia Gabriel Tota (ex-Juventude).
O MP pede a condenação da quadrilha, além da devolução de R$ 2 milhões aos cofres públicos.
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*Fonte: jovempan.com.br/