São Paulo, que em 2006 ficou em 11º lugar, atrás de alguns estados do Nordeste, como Paraíba e Sergipe, melhorou um pouco sua posição, mas por ser o estado mais rico do Brasil sua posição é ainda extremamente vergonhosa.
A maioria dos Estados, no entanto, teve resultado significativamente melhor que os de 2006. O Maranhão, último colocado naquele ano, conseguiu aumentar em 43 pontos sua média em leitura – ainda assim, mantém-se como penúltimo no ranking brasileiro.
O Brasil melhorou um pouco e ficou com média superior a 400 pontos em leitura e ciências, mas ficou abaixo desse patamar em matemática. O resultado, no entanto, está longe de ser positivo. Nas três áreas, pelo menos a metade dos jovens brasileiros não consegue passar do nível mais básico de compreensão e ainda está distante do que a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) considera ser um ensino de boa qualidade.
O Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) avalia estudantes de 15 anos completos em todos os países membros da OCDE, mais os convidados – como Brasil, México, Argentina e Chile, entre outros. O Pisa utiliza a escala de 0 a 800 pontos para avaliar os alunos. Em 2009, ano da prova mais recente, foram selecionados 400 mil jovens em todo o mundo, incluindo 20 mil brasileiros de todos os Estados. A escolha pela faixa etária permite uma comparação entre os diferentes países, mesmo que os sistemas de ensino sejam diferentes.
Lembramos ainda que a Educação no Brasil tem ainda um longo caminho a ser percorrido para que o país possa se vangloriar. Os estados e municípios são os grandes responsáveis pelo ensino básico ( educação infantil, ensino fundamental e ensino médio), porém os governos estaduais e municipais ainda desperdiçam muitos recursos da educação e não valorizam os profissionais do magistério, sendo que em SP e Porto Ferreira ainda não cumprem na plenitude as sugestões de piso salarial e jornada de trabalho extraclasse sugeridos pelo MEC.
Fonte: MEC, OCDE e http://tudonahora.uol.com.br