A Secretaria de Estado da Habitação assinou nesta terça-feira (30), no Palácio dos Bandeirantes, convênios para a construção de 128 unidades habitacionais do Programa Vida Longa, em cinco municípios. As moradias são destinadas a idosos que vivem sozinhos, em situação de vulnerabilidade social.
O investimento previsto é de R$ 21,6 milhões. A cerimônia contou com a presença do secretário de Estado da Habitação, Flavio Amary, do presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), Silvio Vasconcellos, e dos diretores da companhia Marcelo Hercolin (Atendimento Habitacional) e Aguinaldo Quintana (Técnico).
Os empreendimentos serão edificados nos municípios de Catanduva (28 casas), Ibitinga (22), Salto de Pirapora (28), Santa Cruz do Rio Pardo (28) e São Carlos (22). Os prefeitos e representantes das cidades também compareceram ao evento.
Atualmente estão em construção 216 moradias nas cidades de Barretos (28 unidades), Bauru (22), Bragança Paulista (28), Duartina (28), Guaratinguetá (28), Santa Bárbara d’Oeste (28), São José do Rio Pardo (26) e Tietê (28). Outras 46 estão programadas para Bastos (20) e Garça (26).
Programa
O Programa Vida Longa traz um conceito que busca agregar expressivo valor a todo o processo de socialização dos moradores. Por isso, os residenciais foram projetados para ter espaços comuns de convivência e lazer, com salão com refeitório e área para assistir televisão, área externa com churrasqueira e forno à lenha, aparelhos para atividade física, bancos de jardim, horta elevada e paisagismo.
Pessoas com 60 anos ou mais, preferencialmente sós e com vínculos familiares fragilizados, são o público alvo do programa. Os idosos devem ter renda de até dois salários mínimos, residir há pelo menos dois anos no município, além de terem autonomia para realizar tarefas diárias.
O Vida Longa é uma ação conjunta entre a Secretaria de Estado da Habitação, a CDHU e a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social, articulada com os municípios paulistas interessados. As cidades participantes são responsáveis pela indicação dos beneficiários potenciais, pela doação de terrenos para a construção dos imóveis e pelas gestão e manutenção do empreendimento após a conclusão das obras. O investimento é a fundo perdido e o morador não paga taxa de ocupação, nem contas de água e luz.