O Líbano acusou, nesta semana, o governo atual de Israel de "crime de guerra", pela morte de três jornalistas em um bombardeio que atingiu uma "residência de jornalistas" no sul do Líbano, durante a ofensiva dos soldados israelenses no sul do Líbano contra os militantes do Hezbollah.
O canal pró-Irã Al Mayadeen anunciou que o repórter cinematográfico Ghassan Najjar e o engenheiro de radiodifusão Mohammad Reda morreram em um bombardeio israelense. O ataque ocorreu durante a noite em Hasbaya, uma localidade que até agora não havia sido atingida pela intensificação dos bombardeios israelenses.
O canal Al Manar, do Hezbollah, afirmou que o repórter Wissam Qassem também morreu no bombardeio israelense em Hasbaya.
Ataques israelenses contra civis libaneses e contra soldados da ONU
Os ataques na região estão "obstruindo e realmente colocando em perigo um verdadeiro cordão de salva-vidas que as pessoas usam para fugir do conflito", alertou nesta sexta-feira Rula Amin, porta-voz para o Oriente Médio do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).
Por sua vez, os capacetes azuis da ONU mobilizados no sul do Líbano afirmaram que enfrentam uma situação "extremamente difícil", depois que o Exército israelense abriu fogo novamente contra suas posições durante a semana.
*Fontes: www.msn.com/pt-br/noticias/mundo e noticias.uol.com.br