Para que a água chegue tratada, potável e pronta para consumo nos imóveis de Porto Ferreira, ela passa por um longo e rigoroso processo que se inicia na captação de água bruta no rio Mogi Guaçu. Na sequência, o recurso é transportado pelas adutoras que o conduzem até a Estação de Tratamento de Água (ETA) Osvaldo da Cunha Leme, onde é submetido a diversos procedimentos que asseguram sua qualidade até ser distribuída pela BRK, empresa responsável pelos serviços de água e esgoto da cidade.
Ao chegar na ETA, a água passa por quatro processos:
- Floculação – Etapa na qual a água é submetida à agitação mecânica para que as impurezas formem flocos maiores e mais pesados;
- Decantação – Nos tanques de decantação, os flocos de impureza afundam e são separados do líquido;
- Filtragem – Filtros formados por camadas de areia grossa, areia fina, cascalho, pedregulho e carvão promovem a completa remoção dos últimos flocos de resíduos;
- Desinfecção – A água recebe adição de cloro, flúor e controle do pH, conforme parâmetros estabelecidos pela legislação.
Após passar por todas essas etapas, a água tratada é enviada para os 20 reservatórios da cidade e, por meio das redes de distribuição, chega aos imóveis.
Em média, são captados 220 litros por segundo (l/s) do rio Mogi Guaçu e produzidos 16,8 milhões de litros de água diariamente para abastecer todo o município de Porto Ferreira com água de qualidade.
“Temos um compromisso com o cliente de garantir o abastecimento de água de maneira contínua e com qualidade. Realizamos, em 2024, mais de 57 mil análises do produto, entre a saída do sistema e a rede de distribuição, para assegurar que a água que chega aos hidrômetros dos moradores pode ser consumida”, destaca Alex Zampieri, gerente de operações da BRK em Porto Ferreira.
*Por Nathalia Vanderley Lopes – Comunicação – Regional SP