A prefeitura e a Secretaria de Educação e Cultura, por intermédio da Biblioteca Pública Municipal “Professor Gerson Alfio de Marco”, convidam a todos a participar da 8ª edição do Projeto “Arte na Biblioteca”, com exposição comemorativa “Nhô Totico, o Homem das Mil Vozes”.
A exposição será aberta ao público no período de 17 de maio a 13 de junho, de segundas às sextas-feiras, das 8h às 17h30. A Biblioteca fica na Avenida Guerino Oswaldo, 446. O público terá a oportunidade de ouvir áudio da “Escolinha da Dona Olinda” – programa precursor dos demais programas do gênero, como a “Escolinha do Professor Raimundo”, que tinha à frente o humorista Chico Anísio.
De acordo com o site Wikipédia, “Vital Fernandes da Silva nasceu em Descalvado, interior do estado de São Paulo, em 1903. Último de seis filhos da italiana Adelina Mandelli da Silva e do baiano João Fernandes da Silva logo ganhou o apelido de Totó. Desde muito jovem tinha tendências para as artes influenciado por seu pai. João era um músico hábil que tocava vários instrumentos, mas adorava o violão.Ele criou a Escolinha da Dona Olinda, uma professora de bons modos, no Rádio, na década de 30. Entre os alunos, havia o “Minguinho, flor de estufa”, o filho do doutor; Mingote, o nordestino; Mingau, o italiano; Seu Jorge, o preto velho; Sebastião, o caipira; Soko, o japonês; e Manuel, o português”, de acordo com Piovezan e Solato (1992, p. 74)”, conforme citação do livro “A ideologia da Escolinha do Professor Raimundo”, de Roberto Ramos.
Ainda segundo o site Wikipédia, “houve uma passagem interessante que levou Nhô Totico a prestar esclarecimentos ante as autoridades policiais do governo de Getúlio Vargas. Em um de seus programas um dos personagens pergunta a um agricultor por quê seus tomates eram tão grandes e vermelhos. O outro respondeu que era porquê ele fazia os tomateiros ouvirem a Hora do Brasil. Seus programas eram ao vivo, no pequeno auditório da Rádio. Gesticulava e se movimentava no palco de acordo com o personagem, quando chegava a atirar-se ao chão, dramatizando a cena”.
Nhô Totico faleceu em São Paulo, em 4 de abril de 1996.
