A vacina contra febre amarela já é rotina no calendário de imunização em Porto Ferreira desde 1992. Por conta disso, a cobertura de vacinados é alta, na casa dos 93%. A Vigilância Epidemiológica, porém, lembra que as pessoas que nunca tomaram a vacina devem procurar uma Unidade Básica com sua carteirinha ou comprovante para que os funcionários chequem se está em ordem ou não.
De acordo com a VE, somente quem nunca foi vacinado deverá tomar a vacina, pois esta pode causar efeitos colaterais em pacientes já vacinados anteriormente. Há 6 meses a vacina é dose única (não tendo revacinação a cada 10 anos).
A região tem 32 cidades na lista dos municípios do Estado de São Paulo com recomendação de vacinação contra a febre amarela. Porto Ferreira está nesta lista. A relação foi elaborada pela Secretaria Estadual de Saúde depois de a Organização Mundial da Saúde (OMS) considerar todo o Estado como área de risco da doença.
Vale ressaltar ainda que todos de vem eliminar qualquer recipiente que acumule água parada, pois o transmissor da febre amarela urbana é o mosquito Aedes aegypti, mesmo transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Quem não pode ser vacinado:
· Crianças menores de 9 meses;
· Gestantes;
· Mulheres amamentando crianças menores de 6 meses;
· Pessoas com câncer em uso de quimioterapia e/ou radioterapia;
· Transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea;
· Quem usa corticoide com dose imunossupressora;
· Portadores de lúpus;
· Quem possui alergia grave ao ovo e derivados da galinha.
Pessoas com 60 anos ou mais devem procurar seu médico e solicitar por escrito se pode ser vacinado contra febre amarela.
Sintomas da doença:
· Febre de início súbito;
· Calafrios;
· Dor de cabeça;
· Dores nas costas;
· Náuseas e Vômito;
· Fadiga;
· Fraqueza;
· Cor amarelada pele e olhos;
· Sangramento.
Se alguém apresentar sintomas deve procurar médico na Unidade de Saúde mais próxima, informando as viagens feitas nos últimos 15 dias.
A febre amarela é mais comum aparecer de dezembro a maio, sendo as estações das chuvas mais frequentes, quando aparece um número maior de mosquitos, favorecendo a circulação do vírus.
Informações: 3585-2993 – Vigilância Epidemiológica.
Fonte: Assessoria de Comunicação
